Nos
primeiros dias da nossa viagem aos Açores estivemos em S. Miguel,
também conhecida pela ilha verde. Já tínhamos estado nesta ilha
anteriormente e adoramos, por isso foi bom voltar.
Chegamos ao aeroporto ao início da tarde e fomos apresentados ao nosso guia. Levaram-nos de autocarro até ao hotel, fizemos o check-in e tivemos o resto do dia por nossa conta.
O hotel em que ficamos foi o S. Miguel Park Hotel, localizado numa zona super tranquila, a cerca de cinco minutos a pé do centro. Fomos recebidos com chocolates na almofada. O nosso quarto era triplo e, por causa da cama extra, não era muito espaçoso, mas também não era pequeno. Da varanda via-se o jardim do hotel e o mar, ao longe, e havia cadeiras para sentar na varanda e desfrutar da vista. Estava tudo bastante limpo. A piscina do hotel não era muito grande e, algo que não gostei foi que ficava atrás do edifício, por isso a meio da tarde já não havia sol. A piscina interior e o jacuzzi estavam em manutenção quando lá estivemos, pelo que não pudemos usufruir, o que foi chato, tendo em conta que num dos dias choveu. Também tivemos uns problemas com as tomadas (que aconteceu em todos os hotéis, mais tarde percebemos que eram todos do mesmo grupo) pois quando se desligava as luzes a maioria deixava de dar! Não chegamos a perceber que bruxaria era aquela. De resto, não tivemos razão de queixa e gostamos muito do facto de, todas as noites, haver animação tradicional no hotel.
Como
já era tarde para alugar um carro no dia em que chegamos, decidimos
visitar dois jardins que ficavam perto do hotel, o Jardim Botânico José
do Canto (4€) e o Jardim António Borges (entrada gratuita). Ambos os
jardins são lindíssimos, com imensa vegetação e muitas sombras para
aproveitar e muito tranquilos.
No
centro da cidade podem visitar as portas da vila, a câmara municipal, a
marina e várias igrejas, passear pelas ruas calcetadas da cidade,
entrar nas várias lojinhas de recordações, entre outras coisas. Existem
vários restaurantes e espaços de vida noturna. É uma zona mais
movimentada mas, apesar de tudo, esperava que fosse mais, tendo em conta
que é o centro da cidade.
No
segundo dia em S. Miguel partimos em direção à Lagoa do Fogo, uma das
mais famosas e bonitas da ilha. Ao contrário da última vez que lá
tínhamos estado, desta vez o nevoeiro deu tréguas e conseguimos ver a
lagoa. É enorme, verdadeiramente impressionante, uma autêntica maravilha
feita pela natureza. O caminho até lá é quase tão bonito quanto a
vista, por todo o lado se veem matas, flores e plantas endémicas e nos
locais mais altos pode ver-se o mar e km e km de paisagens verdes, uma
beleza - mas na verdade quase todos os caminhos pelo interior da ilha
são assim, por isso é que é tão bonito simplesmente passear pelas
estradas.
Em
seguida, seguimos até Vila Franca do Campo, onde provamos as famosas
queijadas e vimos o processo de confeção e passeamos junto da praia de
areia negra. Passamos num miradouro de onde era possível ver a zona da
Caloura, muito bonito.
Depois de ter o estômago mais aconchegado seguimos em direção à Lagoa das Furnas e às fumarolas, local onde é cozinhado o típico cozido dos Açores. É um fenómeno natural impressionante e curioso.
Ainda
antes do almoço, aproveitamos também para visitar o Parque Terra Nostra
e dar um mergulho no lago de águas quentes e ferrosas que supostamente
rejuvenescem 10 anos eheh. Algo que não gostei foi o facto de apenas
termos meia hora para visitar o parque e nadar, o que é muito pouco,
especialmente tendo em conta o preço que se paga para entrar. Apesar de
já lá ter estado, gostei imenso de visitar o local da última vez, por
isso optei por visitar o parque em vez de nadar, mas fiquei com pena e
de qualquer forma nem sequer tivemos tempo de ver o parque todo. É um
local que recomendo que visitem com tempo, tem imensas flores e plantas,
lagos e grutas, muito giro. E claro, não se esqueçam das roupas para
tomar banho no lago quente!
Depois
de almoçar visitamos a zona das caldeiras e provamos o famoso milho
cozido e a "água das pedras" que sai naturalmente gaseificada da
torneira.
Seguimos
em seguida em direção ao Miradouro do Pico do Ferro, um miradouro muito
bonito de onde se pode ver a Lagoa das Furnas e todas as pastagens e
campos que dão o nome à ilha verde.
Depois desta paragem seguimos caminho de novo, desta vez em direção a fábrica de chá Gorreana. É um local icónico pois o chá dos Açores é muito famoso. Podem visitar o interior e ver como é feito e no fim podem provar os chás, quentes ou frios, e fazer compras na loja. Podem ainda passear no meio das plantações, cá fora, e observar as paisagens com vista de mar.
Perto da fábrica fica o Miradouro de Santa Iria, um local também famoso e com uma vista incrível sobre os planaltos açorianos e o mar.
A nossa última paragem do dia foi em Ribeira Grande, onde visitamos a loja da Mulher do Capote e provamos os vários licores. Passeamos um pouco no jardim local e estava o dia dado como terminado.
No
nosso terceiro e último dia completo em S. Miguel começamos a manhã com
uma excursão a pé, apesar da chuva. Visitamos o centro da cidade e o
mercado, as lojas de queijo e ananases, de bolo levedo e biscoitos, e
compramos alguns souvenirs. No final da manhã o tempo acalmou e chegou o
sol. Acreditem quando vos digo que nos Açores chove todos os dias, mas
também faz sol todos os dias. As quatro estações estão sempre presentes,
apesar de frio ser pouco ou nenhum.
Depois do almoço seguimos em direção às plantações de ananases Arruda, em que é possível observar os ananases nas estufas, em diferentes estadios de crescimento e provar e comprar vários produtos produzidos a partir do ananás.
Em
seguida seguimos em direção aos pontos mais altos da ilha, pois era
suposto visitarmos a Lagoa do Canário, o Miradouro da Vista do Rei, com a
famosa vista sobre as duas lagoas, e o Miradouro do Pico do Carvão, que
nunca visitei. Como estava muito nevoeiro e não íamos conseguir ver
nada nem sequer paramos nesses locais, com grande pena minha. A Lagoa do
Canário é um dos locais mais bonitos dos Açores. Fica perdida no meio
de um bosque encantador e quando lá chegam só veem plantas e água e o
mais puro silêncio. É muito bonito e tranquilo. O Miradouro da Vista do
Rei também é bonito e lá podem tirar-se umas fotos incríveis em dias de
sol. Mas como não se pode controlar o tempo, fica a vontade de regressar
numa próxima vez eheh.
De qualquer forma, só a viagem até lá vale bem a pena, passamos por km e km de pastagens verdejantes, cheias de animais a pastar e flores, tantas flores. Na parte mais alta da ilha as estradas estavam rodeadas de hortênsias por todo o lado. Eram tantas, tantas, que durante minutos não se vê mais nada além de flores e dá a sensação de estar no meio de neve. Todo o caminho até às Sete Cidades é assim, espetacular.
Quando chegamos à freguesia de Sete Cidades vimos as lagoas ao perto (naquele dia não azul e verde mas ambas esverdeadas por causa do céu cinzento), passeamos junto da margem e visitamos a igreja de S. Nicolau. Como ainda nos sobrou algum tempo, demos a volta à ilha e paramos no centro da cidade, para ver algumas igrejas.
Para mim, S. Miguel é a ilha mais bonita, de todas as que visitei. Tem imensas lagoas e miradouros, muitas paisagens verdes sarapintadas de flores e animais e muitas estradas com paisagens incríveis. Adorei visitar novamente a ilha e fiquei com pena de não ter explorado melhor algumas coisas. Ficou ainda muito por ver, principalmente devido ao tempo. Tivemos azar e apanhamos muito nevoeiro e chuva mas como um guia nos disse, não nos podemos zangar com o tempo. De resto, é um local incrível, um verdadeiro paraíso para os amantes da natureza e apreciadores de locais calmos e que sem dúvida merece ser preservado.
Chegamos ao aeroporto ao início da tarde e fomos apresentados ao nosso guia. Levaram-nos de autocarro até ao hotel, fizemos o check-in e tivemos o resto do dia por nossa conta.
O hotel em que ficamos foi o S. Miguel Park Hotel, localizado numa zona super tranquila, a cerca de cinco minutos a pé do centro. Fomos recebidos com chocolates na almofada. O nosso quarto era triplo e, por causa da cama extra, não era muito espaçoso, mas também não era pequeno. Da varanda via-se o jardim do hotel e o mar, ao longe, e havia cadeiras para sentar na varanda e desfrutar da vista. Estava tudo bastante limpo. A piscina do hotel não era muito grande e, algo que não gostei foi que ficava atrás do edifício, por isso a meio da tarde já não havia sol. A piscina interior e o jacuzzi estavam em manutenção quando lá estivemos, pelo que não pudemos usufruir, o que foi chato, tendo em conta que num dos dias choveu. Também tivemos uns problemas com as tomadas (que aconteceu em todos os hotéis, mais tarde percebemos que eram todos do mesmo grupo) pois quando se desligava as luzes a maioria deixava de dar! Não chegamos a perceber que bruxaria era aquela. De resto, não tivemos razão de queixa e gostamos muito do facto de, todas as noites, haver animação tradicional no hotel.
chocolatinhos no quarto
o nosso quarto
a vista do quarto
a piscina
no Jardim Botânico José do Canto
no Jardim António Borges
as ruas
a câmara municipal
as portas da cidade e algumas decorações restantes da noite branca
igreja de S. Sebastião
decorações nas ruas e marina
Lagoa do Fogo
miradouro com vista para a Caloura
praia de areia negra em Vila Franca do Campo
Depois de ter o estômago mais aconchegado seguimos em direção à Lagoa das Furnas e às fumarolas, local onde é cozinhado o típico cozido dos Açores. É um fenómeno natural impressionante e curioso.
a paisagem nas fumarolas
jatos de água a ferver
o cozido a sair da panela
plantações de inhame no Parque Terra Nostra
lagoa de água quente
flores e plantas no parque
avenida de gingko biloba
hortênsias
caldeiras
Lagoa das Furnas
vista no miradouro do Pico do Ferro
Depois desta paragem seguimos caminho de novo, desta vez em direção a fábrica de chá Gorreana. É um local icónico pois o chá dos Açores é muito famoso. Podem visitar o interior e ver como é feito e no fim podem provar os chás, quentes ou frios, e fazer compras na loja. Podem ainda passear no meio das plantações, cá fora, e observar as paisagens com vista de mar.
a fábrica, as plantações de chá e o chá
Perto da fábrica fica o Miradouro de Santa Iria, um local também famoso e com uma vista incrível sobre os planaltos açorianos e o mar.
conseguem ver a tartaruga? porque eu tive sérias dificuldades em ver!
A nossa última paragem do dia foi em Ribeira Grande, onde visitamos a loja da Mulher do Capote e provamos os vários licores. Passeamos um pouco no jardim local e estava o dia dado como terminado.
na loja da Mulher do Capote
uma homenagem a Nicolau Breyner
no mercado
Depois do almoço seguimos em direção às plantações de ananases Arruda, em que é possível observar os ananases nas estufas, em diferentes estadios de crescimento e provar e comprar vários produtos produzidos a partir do ananás.
na plantação de ananases
algumas fotos que tirei na outra viagem aos Açores, na Lagoa do Canário e bosque circundante e no Miradouro
De qualquer forma, só a viagem até lá vale bem a pena, passamos por km e km de pastagens verdejantes, cheias de animais a pastar e flores, tantas flores. Na parte mais alta da ilha as estradas estavam rodeadas de hortênsias por todo o lado. Eram tantas, tantas, que durante minutos não se vê mais nada além de flores e dá a sensação de estar no meio de neve. Todo o caminho até às Sete Cidades é assim, espetacular.
Quando chegamos à freguesia de Sete Cidades vimos as lagoas ao perto (naquele dia não azul e verde mas ambas esverdeadas por causa do céu cinzento), passeamos junto da margem e visitamos a igreja de S. Nicolau. Como ainda nos sobrou algum tempo, demos a volta à ilha e paramos no centro da cidade, para ver algumas igrejas.
Sete Cidades
igreja de S. Nicolau
Para mim, S. Miguel é a ilha mais bonita, de todas as que visitei. Tem imensas lagoas e miradouros, muitas paisagens verdes sarapintadas de flores e animais e muitas estradas com paisagens incríveis. Adorei visitar novamente a ilha e fiquei com pena de não ter explorado melhor algumas coisas. Ficou ainda muito por ver, principalmente devido ao tempo. Tivemos azar e apanhamos muito nevoeiro e chuva mas como um guia nos disse, não nos podemos zangar com o tempo. De resto, é um local incrível, um verdadeiro paraíso para os amantes da natureza e apreciadores de locais calmos e que sem dúvida merece ser preservado.
São Migue é uma cidade maravilhosa :)
ResponderEliminarhttps://checkinonline.blogspot.com/
é muito giro!!! :)
EliminarOlá,
ResponderEliminarQue paisagens mais lindas!!! Transmitem muita paz e serenidade, excelentes para recarregar baterias.
Um dia, se possível, gostávamos de visitar.
Beijinhos
é um dos locais mais bonitos de Portugal! beijinhos :)
EliminarFui a s. miguel no ano passado, tb em circuito. Fiquei com pena tb do reduzido tempo no parque terra nostra, mas neste tipo de viagens já sabemos que o tempo é sempre a correr. Achei a ilha de são miguel a mais verdejante e muito bonita.
ResponderEliminarconcordo plenamente, deviam dar pelo menos 2 ou 3 horas para explorar o parque! Também acho que S. Miguel é a mais bonita, precisamente por ser a mais verdejante, gosto muito desse tipo de paisagens :) adorava ter parado em todos os locais para tirar fotos, talvez numa próxima vá sem guias e dê para isso :P
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