2021 em fotos


Ora quem é vivo sempre aparece, não é verdade? eheh Nestes últimos meses abandonei por completo o blogue, por diversas razões (maioritariamente preguiça mas o facto de o meu computador ter pifado não ajudou). Pretendo, no entanto, entrar de novo no ritmo e recomeçar a escrever alguns posts, pois gosto verdadeiramente de o fazer :)
Ora, como para mim, já se tornou uma espécie de tradição fazer um post a resumir o meu ano através de algumas fotos decidi que esse seria o primeiro post do meu regresso. Embora um pouco atrasado, cá fica um pouquinho do meu 2021 :)



Janeiro foi um mês complicado. A pandemia de COVID-19 atingiu o seu pico em Portugal, com mais mortes e hospitalizações do que nunca, e como sou enfermeira numa unidade de cuidados intensivos foi um mês marcado por muito trabalho e desalento, pois vi imensa gente morrer. Entre trabalho e puzzles ainda deu para visitar o Porto e passear pela Ribeira uma última vez antes de tudo voltar a fechar.







Em Fevereiro comecei a ir a casa da minha avó todas as segundas-feiras. A minha prima estava quase sempre por lá e aproveitavamos para conversar, jogar Monopólio, comer gordices e passear pelos campos. Foi um processo terapêutico para mim pois permitiu-me fugir da rotina casa-trabalho-casa, estar em contacto com a Natureza a respirar ar puro, o que eu adoro. Adoro a aldeia da minha avó por causa disso. O despontar da Primavera e os dias maiores trouxeram também alguma esperança e luz aos dias cinzentos de inverno. 









Em Março, os dias mais longos e amenos e o despontar da Primavera foram como que uma lufada de esperança, um indício de que dias melhores e mais risonhos estavam a chegar. Começamos a ver a luz ao fundo do túnel na UCI, com bastante menos doentes. Continuei a minha rotina de passear pelos campos e matos da zona no meu tempo livre e explorei imenso, com a família e amigos. Muita gente fez o mesmo, pois era frequente encontrar-me com várias pessoas nas minhas caminhadas.














Abril é um dos meus meses favoritos. Adoro a Páscoa e adoro a chegada da Primavera, para afastar os dias cinzentos, frios e tristes dos primeiros meses do ano (que detesto). Foi um mês cheio de flores e cor e marcado por algum regresso à normalidade. Fui passear até Coimbra e Lousã (Talasnal e Nossa Senhora da Piedade) com umas amigas e, embora ainda fossem claros os efeitos da pandemia (comércio com horário restrito, locais fechados, pouca gente nas ruas) foi bom poder sair da rotina e ir à Lousã, onde queria ir há bastante tempo. Fomos à Quinta das Lágrimas e assistimos a um fado de forma inesperada nas ruas de Coimbra.







Maio foi um mês alegre. As restrições foram praticamente todas levantadas e as pessoas andavam todas bem dispostas. Eu e os meus pais aproveitamos para fazer a nossa primeira viagem do ano e fomos ao Alentejo. Gosto muito de visitar o Alentejo nesta altura, por causa dos campos cheios de flores. Soube bem poder revisitar o local.











Junho é o meu mês favorito. Não só por ser o mês do meu aniversário mas também porque os dias ficam grandes e chegam as noites quentes de Verão e, claro, os santos populares. Em Junho estive com amigas que não via há imenso tempo, experimentei comida tailandesa e comi fora bastantes vezes. Também fiz outra viagem com os meus pais, desta vez para (re)visitar a Lousã (fiquei tão encantada que tive que voltar para conhecer melhor), nomeadamene Gondramaz, Candal e Cerdeira. Visitamos também Fátima, o Buçaco, Aveiro e Coimbra. 


























Julho foi um mês bom. Fui viajar pela primeira vez em dois anos, a São Miguel, com os meus pais. Estivemos lá uma semana a explorar os cantos da ilha que ainda não conhecíamos e deu para visitar quase tudo o que desejava e tirar umas fotos incríveis. Fui experimentar os Banzai Games com os meus amigos e fui ainda passar uns dias a Peniche, um local onde costumo ir todos os anos e que me traz imensas memórias boas. Adorei revisitar Peniche (já não íamos lá há 3 anos) e passar uns dias a descansar à beira mar, entre pinheiros, areia, mar, passeios de bicicleta e gelados.













Agosto foi um mês em cheio. Começou com a viagem de regresso de Peniche. Passamos em Alcobaça e na Batalha e aproveitamos para ver os museus, que eram gratuitos. Fui também passear à Serra da Freita, Braga, Ponte de Lima e Viana. Foi o mês em que fui à minha primeira despedida de solteira e adorei, foi muito divertido. Jantei na praia, tomei muitos banhos de rio, convivi bastante com amigos e fui passar um fim de semana com amigos a Macieira de Alcoba, um aldeia super gira escondida no centro de Portugal. Foi um fim de semana de convívio, muita farra e acima de tudo, amizade.






Setembro foi o mês de festejar grandes acontecimentos na vida de grandes amigos. Festejamos o casamento de uma amiga e o fim de curso de outra. Fui conhecer Quintandona e o baloiço das Serras de Valongo, estive com amigos que não via há muito tempo, fui a Viseu com a minha família e fui experimentar um bar egípcio, que gostei muito!






Outubro começou em passeio, com uma visita a São Leonardo de Galafura. Essa zona fica linda na altura do Outono, enche-se de cores. Fui também a Águeda, ver os bonitos guarda chuvas, e a Guimarães, uma cidade de que gosto muito. Aproveitei para sair com amigos pela primeira vez desde que o mundo parou com a pandemia e soube bem. Já tinha imensas saudades de ir dançar.





Em Novembro tive o meu primeiro retiro com o grupo de jovens do qual faço parte e foi uma experiência bastante marcante. Também organizamos um magusto, algo que deu bastante trabalho mas foi muito divertido. Fui a Sevilha com umas amigas e, embora tenha sido uma estadia curta, deu para animar e sair da rotina. 







Dezembro foi um mês passado em compras de Natal e reencontros com amigos, recheados de comida boa. Eu e os meus amigos fizemos um jantar de Natal e fartamo-nos de dançar. O Natal foi passado a trabalhar na véspera mas houve tempo para visitar a família, ir à missa, estar com os amigos e trocar prendas, por isso foi muito bom. No entanto, Dezembro foi também um mês de algumas desilusões e planos furados por causa da COVID. Em primeiro lugar, eu e a malta do grupo de jovens tivemos que desistir da ideia de organizar uma peça de Natal para as crianças. Em segundo lugar tinha planos para conviver com a família e amigos na passagem de ano mas acabei por terminar o ano (re)infetada com COVID (felizmente já quase assintomática), depois de o meu avô me ter infetado (está desculpado eheh). Foi uma pena porque andava mesmo ansiosa pelo Ano Novo, no entanto o que importa é que estou quase curada e mais uma vez derrotei o bicho!

2021 foi um ano de altos e baixos. Começou pessimamente, com muito trabalho e pouca esperança. No entanto, os efeitos do confinamento e da vacina foram evidentes ao fim de alguns meses e a vida regressou, em parte, à normalidade. Tivemos um bom Verão e deu para retomar um pouco da vida pré-covid, com alguns passeios, viagens, convívios e saídas. Foi um ano recheado de amizade e bons momentos. 
Sinto que, por um lado, não mudou grande coisa na minha vida pessoal e profissional ao longo de 2021, tirando alguns problemas pessoais que tive nos últimos meses do ano e que felizmente ficaram resolvidos e para trás, junto com o ano velho. 
No entanto também sinto que esta pandemia deixou as suas marcas. Além de ter percebido, mais uma vez, que nunca podemos tomar nada como garantido e que devemos aproveitar todas as oportunidades que temos para estar com quem amamos, também me fez dar valor a coisas pequenas como a liberdade de sair de casa para caminhar, o poder jogar jogos com a família ou ter uma conversa com amigos. 2021 ajudou-me a ver esperança no desabrochar das flores.
Se há coisa que percebi em 2021 foi que nunca estarei sozinha, pois tenho a melhor família e amigos do mundo. Portanto, de 2022 eu só desejo que as minhas pessoas se mantenham comigo, de boa saúde, pois nada é mais importante.
Costumo dizer isto todos os anos mas detesto o Ano Novo. A passagem de mais um ano deprime-me mas este ano estava mais entusiasmada com isso. Apesar de não ter entrado em 2022 como idealizei espero termina-lo da melhor forma. Como diz o meu pai, que estejamos todos cá daqui a um ano a festejar. Que em 2022 comecemos a ver a luz ao fundo do túnel desta praga da COVID e que seja um ano repleto de saúde, esperança, amor e amizade. Um feliz 2022 malta!

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